17 de Janeiro de 2008 - 11h:06

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Furnas instaura dissídio coletivo no TST

A concessionária de energia Furnas Centrais Elétricas propôs nesta terça-feira (15/1) dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho) contra a Federação Nacional dos Urbanitários, o Sintergia (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região) e o Sindefurnas (Sindicato dos Eletricitários de Furnas e DME).

Nas suas razões para a instauração do dissídio, a empresa informou que as entidades sindicais convocaram todos os trabalhadores e prestadores de serviços na empresa para aderir a movimento paredista nesta quarta-feira (15, por 24), nos dias 22 e 23 (por 48h) e nos dias 29, 30 e 31 de janeiro (por 72h) sem cumprir os requisitos legais necessários à realização de greve.

Segundo a empresa, “a greve tem única e exclusivamente cunho político e não envolve negociação coletiva que vise melhorias das condições de trabalho, sendo portanto manifestamente ilegal”. Argumenta ainda que as paralisações podem provocar “graves e irreparáveis danos à sociedade em geral, uma vez que a companhia é responsável pela produção e distribuição de energia elétrica para cerca de 50% da população nacional”.

Ainda na inicial do dissídio, a empresa afirma que a motivação da greve seria a decisão judicial proferida pela 8ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), que, nas ações que tratam dos empregados terceirizados de Furnas e dos concursos públicos, determinou a substituição de todo o efetivo desses trabalhadores no prazo de 30 dias.

O presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, designou audiência de conciliação e instrução para a sexta-feira (18/1), às 14h.
 
 
Fonte: Última Instânica
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