07 de Março de 2008 - 11h:45

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Ministro Humberto Gomes de Barros é o novo presidente eleito do STJ

Ele ocupará o cargo a partir de 7 de abril, quando se encerra a administração atual. A duração do mandado é de dois anos.

Por: Última Instância

O ministro Humberto Gomes de Barros, 69, foi eleito por unanimidade, nesta quinta-feira (6/3) presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do CJF (Conselho da Justiça Federal). Ele ocupará o cargo a partir de 7 de abril, quando se encerra a administração atual. A duração do mandado é de dois anos.

“Eu recebo esta eleição como uma declaração de confiança. E eu agradeço e espero não frustrá-la. Peço aos colegas que tenham paciência comigo, pois eu não sou um administrador nato, e sim um advogado de carreira, e me orientem na condução deste tribunal”, disse o ministro ao ser eleito.

Gomes de Barros ressaltou também que o tribunal passa por um momento difícil, com uma quantidade enorme de processos, um volume cada vez maior. “O STJ precisa reverter esta anomalia jurídica, com novas leis processuais, para que possa retornar a sua principal missão”, avaliou.

Perfil
De acordo com informações do STJ, Humberto Gomes de Barros faz parte da primeira leva de ministros que integraram o tribunal. Ingressou em 1991, por indicação da Ordem dos Advogados do Brasil. Nesses 17 anos de atividade judicante, foi julgador da 3ª Turma, da 2ª Seção e da Corte Especial e exerceu o cargo de diretor da Revista do STJ pelo biênio 2006 a 2008.

Ele também foi membro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde exerceu o cargo de corregedor-geral eleitoral.

Conhecido na Casa como um ministro poeta, Gomes de Barros angaria afetos por parte dos ministros e servidores. Em seu gabinete, ele é tido como um magistrado acessível, que norteia o trabalho da equipe com o objetivo de alcançar celeridade.

Gomes de Barros mantém-se firme na defesa da simplicidade como um dos fatores essenciais para agilizar a Justiça. Para ele, é melhor julgar os casos sem brilho, correndo até o risco de ofender a lei, do que acumular processos que poderão nunca ser decididos.

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