29 de Janeiro de 2007 - 16h:13

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Empresários de MT querem que a Lei seja cumprida

A classe empresarial está preocupada com a reação do governo estadual com o início da vigência das alíquotas do Supersimples.

Por: Diário de Cuiabá

O presidente da Câmara dos Dirigentes dos Lojistas de Cuiabá (CDL), José Alberto Aguiar, afirmou que o Supersimples é um avanço para os micro e pequenos empresários e que se Mato Grosso ficar como uma exceção à regra por causa do pagamento do imposto antecipado, a economia local perderá muito. A preocupação também é a mesma para o Fórum Estadual de Empresários.

José Alberto informou que os empresários irão se reunir para discutir melhor a questão e, se preciso, irão buscar meios legais para se protegerem e fazer cumprir a lei geral. Para o presidente do Fórum Estadual dos Empresários (Foremat), Célio Fernandes, a lei é extremamente positiva e é importante que os governantes vejam que não deixarão de arrecadar com o Supersimples.

“É uma lei que vai impulsionar a economia. Basta que os governos tenham mecanismos básicos de controle para a arrecadação. Acho que seria até viável fazer uma pesquisa de indicadores nos primeiros anos para não deixar dúvidas”, destacou Célio.

Ele avaliou que os empresários estão recebendo bem a lei geral, mas que há a preocupação com os detalhes e as ressalvas dos governos. “Quem está no mercado poderá investir mais e quem ainda estiver na informalidade terá a oportunidade de sair da margem”, analisou Célio.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick, explicou que os governos não têm a opção de adotar ou não o Supersimples. Bruno esclareceu aos empresários que há algumas exceções, mas que Mato Grosso não entra nesse grupo. Conforme Bruno, os empresários podem ou não aderir ao Supersimples, mas todos os governos estaduais e municipais que não tenham leis tributárias mais viáveis devem aderir à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.
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