Governo estuda lançar PAC Agrícola para atender agronegócio
Empresários do agronegócio reclamam que o Programa de Aceleração do Crescimento não contemplou o setor da forma esperada.
Por: Folha Online
Pressionado pelos produtores rurais, o governo estuda lançar um pacote de medidas para atender ao setor do agronegócio. A iniciativa vem sendo chamada de PAC Agrícola. Empresários do agronegócio reclamam que o Programa de Aceleração do Crescimento não contemplou o setor da forma esperada e para atendê-los o governo estaria elaborando uma nova versão do PAC.
O ministro Luiz Carlos Guedes Pinto (Agricultura) confirmou --em reunião com a bancada ruralista no Congresso, no início da semana-- a decisão do governo de estudar medidas que contemplem mais o setor. Ele considera que o agronegócio foi atendido diretamente com os recursos para estradas e portos.
O resultado pífio do PIB (Produto Interno Bruto) anunciado ontem reforçou ainda mais o discurso dos parlamentares de que o setor que mais ajudou o país a crescer ficou esquecido no PAC. Em 2006, o país cresceu 2,9% --o agronegócio contribuiu com 3,2%. No último trimestre do ano passado, o setor cresceu 6%.
Entre as medidas defendidas pelos produtores estão a desoneração tributária de produtos importados para a agricultura (insumos), a redução dos juros e a renegociação das dívidas agrícolas. O ministro informou à bancada que a Fazenda já estuda alguns pontos de desoneração.
A comissão de agricultura da Câmara criou uma subcomissão especial para discutir a inclusão de emendas às Medidas Provisórias e Projetos de Lei do PAC.
"O governo apresentou à sociedade um Plano de Desenvolvimento importante que projeta uma visão positiva para o futuro do Brasil. Não podemos deixar o setor do agronegócio fora dessa discussão", disse o deputado Marcos Montes (PFL-MG), presidente da Comissão de Agricultura.
O ministro Luiz Carlos Guedes Pinto (Agricultura) confirmou --em reunião com a bancada ruralista no Congresso, no início da semana-- a decisão do governo de estudar medidas que contemplem mais o setor. Ele considera que o agronegócio foi atendido diretamente com os recursos para estradas e portos.
O resultado pífio do PIB (Produto Interno Bruto) anunciado ontem reforçou ainda mais o discurso dos parlamentares de que o setor que mais ajudou o país a crescer ficou esquecido no PAC. Em 2006, o país cresceu 2,9% --o agronegócio contribuiu com 3,2%. No último trimestre do ano passado, o setor cresceu 6%.
Entre as medidas defendidas pelos produtores estão a desoneração tributária de produtos importados para a agricultura (insumos), a redução dos juros e a renegociação das dívidas agrícolas. O ministro informou à bancada que a Fazenda já estuda alguns pontos de desoneração.
A comissão de agricultura da Câmara criou uma subcomissão especial para discutir a inclusão de emendas às Medidas Provisórias e Projetos de Lei do PAC.
"O governo apresentou à sociedade um Plano de Desenvolvimento importante que projeta uma visão positiva para o futuro do Brasil. Não podemos deixar o setor do agronegócio fora dessa discussão", disse o deputado Marcos Montes (PFL-MG), presidente da Comissão de Agricultura.
