30 de Novembro de 2009 - 12h:27

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Em meio à crise econômica Eucatex põe fim à recuperação judicial e reergue seus investimentos

Flávio Maluf afirma que não foi fácil, mas graças ao trabalho da equipe todos os objetivos foram alcançados

Por: Portal Moveleiro

Com lucro de R$ 185 milhões líquidos obtidos no terceiro trimestre de 2009 a Eucatex (BM&F Bovespa: EUCA3 e EUCA4), uma das maiores produtoras de chapas de fibras de madeira e painéis MDP (Medium Density Particleboard) do Brasil, com atuação também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos laminados, divisórias, perfis, portas e telhas, conseguiu colocar fim ao processo de recuperação judicial. No acumulado do ano, o lucro líquido da companhia alcançou R$ 202 milhões, um aumento de 538,3% em relação aos nove primeiros meses de 2008.

Falando com exclusividade ao Portal Moveleiro Flávio Maluf, diretor-presidente da Eucatex, expôs todos os detalhes do processo e ainda falou sobre crise, economia e sustentabilidade.

No dia 6 de novembro, a Juíza Renata Cristina Rosa da Costa e Silva, da 3ª Vara da Comarca de Salto (SP), atestou o cumprimento, por parte da empresa, de todas as obrigações assumidas no plano de recuperação. Além da recuperação, ainda conseguiu alavancar os índices econômicos e manter as expectativas do grupo. “O trabalho em equipe que já vinha sendo feito pela empresa e o aumento dos investimentos, foram relevantes para que a recuperação acontecesse de forma satisfatória”.

Para Maluf a crise econômica fez com que o primeiro trimestre de todas as empresas de painéis e chapas tivesse grande retração de consumo de preço. “Ampliando o programa de investimentos para 2010 e 2011 buscamos alcançar novos objetivos e conquistas maior espaço no mercado”, afirmou o empresário.

Ao falar sobre sustentabilidade o diretor ressalta o fato de a Eucatex ser a primeira empresa a fazer no Brasil uma linha industrial de reciclagem de madeira para uso na indústria. “Somente essa linha possibilitou a Eucatex a economizar cerca de 10mil hectares de plantio de florestas, principalmente no estado de São Paulo, onde a terra tem custo elevado”.

 

 

 

 

 

 

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