30 de Abril de 2010 - 11h:30

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Indústria retoma crescimento e deixa crise para trás, aponta estudo setorial da Serasa Experian

Por: Serasa Experian de Avaliação Setorial

O Estudo Serasa Experian de Avaliação Setorial, que apura trimestralmente o desempenho dos setores primário, comércio, indústria e serviços e os classifica por meio de conceitos, mostrou que, nos primeiros três meses de 2010 em comparação com o mesmo período de 2009, 57 segmentos tiveram melhora, 34 registram estabilidade no conceito, influenciados pela recuperação do nível de atividade econômica, e 7 apresentaram piora.

Análise por Setor

O setor primário, formado por 13 segmentos, registrou melhora de conceito em 3, estabilidade em 7 e piora em 3. A safra 2009/2010 foi favorecida pelos custos menores de produção, contudo, algumas culturas tiveram queda de preços, devido ao excesso de oferta e aos elevados estoques.

O destaque foi o setor de suínos, que registrou melhora no conceito, em razão do incremento da  margem de lucro da atividade, decorrente da queda de preços do milho – importante insumo na alimentação animal - e dos preços mais remunerados do animal para abate, em algumas praças produtoras. No mercado internacional, os preços se elevaram, o que possibilitou o incremento na receita de exportação, a despeito do menor volume embarcado.

Dentre os 6 segmentos, que representam o setor de comércio, 5 registraram melhora de conceito e 1 apresentou estabilidade. O bom desempenho do setor refletiu a expansão da atividade econômica do País; o aumento da renda; o maior volume de crédito disponível e a ampliação dos prazos de pagamento.

O segmento de supermercados foi um dos que tiveram melhora no conceito, devido aos reajustes reais do salário mínimo, à queda da taxa de desemprego e aos programas de renda mínima estabelecidos pelo governo. Houve maior oferta de produtos importados a preços mais baixos, decorrente da valorização do real ante o dólar.

EVOLUÇÃO DO CONCEITO POR SETOR – 1º TRI10/1º TRI09

A indústria, formada por 54 segmentos, registrou melhora de conceito em 35, diante da recuperação das condições de crédito para pessoas físicas; do aumento da renda real; e das isenções tributárias concedidas ao segmento de bens de consumo duráveis (veículos automotores e eletrodomésticos), que favoreceram o consumo interno. Só não houve uma melhora mais disseminada porque o crédito às empresas ainda não está normalizado. 15 segmentos mantiveram estabilidade e somente 4 tiveram piora, particularmente, os agroindustriais, que registraram queda de preços e em alguns casos, custos mais elevados.

Com piora de conceito, destacou-se a indústria frigorífica de carne bovina, devido ao menor volume de abates e à queda dos preços domésticos da carne.

Por outro lado, o destaque como melhora de conceito, foi a indústria de perfumaria e cosméticos, em razão do crescimento da produção, das vendas e dos preços no varejo.

No setor de serviços, formado por 25 segmentos, 14 registraram melhora e 11 mantiveram estabilidade. O desempenho do setor também foi influenciado pela ampliação da renda e emprego e pela maior disponibilidade de crédito à população. O aumento da demanda por serviços permitiu aos segmentos reajustarem preços acima da inflação.

O transporte aéreo destacou-se entre os que tiveram melhora do conceito. Houve aumento no número de passageiros, em razão do crescimento da renda média da população; das maiores facilidades de pagamento, como as vendas parceladas de passagens e da estratégia de captar novos clientes, das classes C e D.

Metodologia do indicador

Construído a partir da avaliação dos setores primário, comércio, indústria e serviços formados por 98 segmentos: primário, 13 segmentos; comércio, 6 segmentos; indústria, 54 segmentos; e serviços, 25 segmentos.  A avaliação setorial é realizada trimestralmente por meio de análises quantitativas e qualitativas, apoiadas por informações conjunturais e perspectivas setoriais e macroeconômicas de curto prazo. O conjunto de todas essas análises resulta na determinação da avaliação setorial, que são classificadas em três conceitos: melhora, estabilidade e piora. O início do estudo foi em 2007.

Contato:

Victoria Bustamante Iturrieta    5511 2847-8426 victoria.iturrieta@br.experian.com
Eldi Willms        5511 2847-8427 eldi.willms@br.experian.com
Ricardo Vicalvi                             5511 2847-8428 ricardo.vicalvi@br.experian.com
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Serasa Experian

A Serasa Experian é  líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Respondendo on-line/real-time a 4 milhões de consultas por dia, auxiliando 400 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais e soluções customizadas para utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.

Constantemente orientada para soluções inovadoras em informações para crédito, marketing e negócios, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

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Experian

A Serasa Experian é  parte do grupo Experian, líder mundial em serviços de informação, fornecendo dados e ferramentas de análise a clientes em mais de 65 países. A empresa auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito, prevenção a fraudes, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização o processo de tomada de decisão. A Experian plc também apóia pessoas físicas no gerenciamento de suas relações de crédito e na proteção a fraudes de identidade.

A Experian plc está  registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100, que é o principal indicador do desempenho médio das cotações da Bolsa de Londres. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2009 foi de US$ 3,9 bilhões. A empresa emprega cerca de 15.000 pessoas em 40 países e possui sede corporativa em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; em Costa Mesa, na Califórnia e em São Paulo, Brasil. Para mais informações, visite http://www.experianplc.com

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