12 de Novembro de 2014 - 18h:35

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Brasil é o 39º de 43 países em ranking global de competitividade, diz Fiesp

Por: Uol Econômia

O Brasil ficou na 39ª posição em uma lista com 43 países em um ranking que avalia os países de acordo com as condições de concorrência internacional em 2013. Os dados foram apurados na pesquisa Índice de Competitividade das Nações, desenvolvida anualmente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em 2013, os Estados Unidos permaneceram em primeiro lugar nio ranking, com 86,6 pontos, seguido pela Suíça com 78 pontos, Coreia do Sul com 77,1 pontos e Cingapura com 72,9 pontos. A nota do Brasil foi de 21,5 pontos e ficou acima apenas de Turqia (20 pontos, 40º lugar), Colômbia (19 pontos, 41º lugar), Indonésia (17,4 pontos, 42º lugar) e Índia (10,3 pontos, 43º lugar). O Índice de Competitividade das Nações identifica os principais avanços e restrições ao crescimento da competitividade brasileira. A pesquisa separa 43 países em quatro quadrantes: competitividade elevada, satisfatória, média e baixa. O Brasil se encontra no grupo de baixa competitividade. O estudo da Fiesp identifica algumas prioridades na agenda de políticas públicas para que o país retome a rota de crescimento. Como urgência, o departamento da Fiesp aponta a simplificação e a redução da carga tributária para o setor produtivo, a redução no custo do financiamento e o alinhamento cambial. Outras condicionantes que merecem atenção são os investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento e educação. Países aceleram ganho de competitividade Embora os Estados Unidos permaneçam na liderança, Cingapura, Áustria, Hungria e Israel foram os países que, segundo o levantamento, ganharam mais competitividade entre 2012 e 2013. Cingapura avançou três posições no ranking, chegando ao 4º lugar, com 72,9 pontos, no quadrante de competitividade elevada. A Áustria também subiu três posições, passando a 60,7 pontos, na 14ª colocação, ficando no grupo de competitividade satisfatória. Israel e Hungria subiram duas posições: Israel passou a 66,5 pontos (11º lugar), na faixa da competitividade elevada. A Hungria ficou com 45,6 pontos, na 26ª colocação, no grupo médio. De acordo com José Ricardo Roriz Coelho, diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, esses países tiveram disciplina para melhorar. "Se a gente olhar a maioria dos países que avançaram com velocidade grande com relação a sua competitividade, todos esses países tiveram um plano e disciplina de execução para fazer isso. Não foi por acaso que isso aconteceu", analisa Roriz. Para ele, o esfriamento da economia brasileira em 2014 é um agravante que pode influenciar em uma piora da colocação brasileira. "Não são animadoras as perspectivas para melhora do índice em 2014. Até porque não há uma agenda e um conjunto de ações que indiquem um aumento da competitividade brasileira na comparação com a desses outros países. No ano de 2014, provavelmente, nossa situação vai piorar diante dos dados de 2013. Mas isso é uma avaliação preliminar", diz.
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