Ao arrecadar mais, União pode cortar tributos
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Há quem acredite que com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vigoroso os brasileiros podem vir a pagar menos tributos. A opinião é do professor da Brazilian Business School, Ricardo Torres.
No mês passado, o recolhimento de tributos somou R$ 61,1 bilhões, um aumento real (descontada a inflação) de 16,55% em relação a maio de 2009. O resultado também foi influenciado pela contabilização de R$ 1,190 bilhão de depósitos judiciais.
Com o resultado, a arrecadação acumulada de janeiro a maio totalizou R$ 318 bilhões em termos reais (descontado o IPCA) e R$ 321,5 bilhões em valores corrigidos pela inflação, o que representa uma alta real de 13,27% em comparação ao mesmo período de 2009. "A arrecadação em maio se deve ao alto nível de crescimento da demanda da economia e ao aumento do emprego", destacou o coordenador-geral de Estudos, Previsão e Análise da Receita Federal, Victor Lampert.
Para Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios, a recuperação industrial foi o fator que mais contribuiu. "Tem um peso importante porque conta com um alto grau de formalização. Leva a uma recuperação do emprego e isso tudo resulta em aumento na arrecadação de tributos como Cofins/PIS, receita previdenciária e imposto de renda da pessoa jurídica", diz.
Apesar dos sucessivos recordes, a expectativa é de desaceleração da arrecadação, principalmente, no segundo semestre, afirma Leite. As informações são do Jornal da Tarde.
Fonte: ERS Consultoria & Advocacia
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