08 de Fevereiro de 2018 - 17h:28

Tamanho do texto A - A+

Número de empresas inadimplentes é recorde: 5,3 milhões em 2017, revela Serasa

O número de empresas inadimplentes no Brasil bateu novo recorde em dezembro de 2017. Cerca de 5,3 milhões de CNPJs estavam negativados, a maior quantidade registrada desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito

Por: Serasa Experian

Total de companhias com contas atrasadas em dezembro do ano passado foi o maior já registrado e 10,8% superior quando comparado com o mesmo mês de 2016. O serviço gratuito e online Recupera PJ ajuda o empresário a sair da inadimplência, renegociando dívidas não pagas diretamente com o credor

 

O número de empresas inadimplentes no Brasil bateu novo recorde em dezembro de 2017. Cerca de 5,3 milhões de CNPJs estavam negativados, a maior quantidade registrada desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito. Em relação a dezembro de 2016, quando 4,8 milhões de CNPJs tinham dívidas em atraso, houve um aumento de 10,8%. O montante alcançado pelas dívidas das empresas também é inédito: R$ 122,9 bilhões.

 

Inadimplência das empresas se concentra no Sudeste

 

Mais da metade das empresas em situação de inadimplência estão no Sudeste do país (54,2%). O Nordeste tem 16,3% do total de companhias com dívidas em aberto, enquanto o Sul responde por 15,6% do total. Completando a lista, o Centro-Oeste, com 8,6%, e o Norte, com 5,3% do total dos CNPJs negativados no Brasil.

 

Entre os estados, São Paulo representa o maior número de empresas inadimplentes, com 32,9% do total. Em seguida está Minas Gerais, com 11,0%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,3%.

 

Inadimplência por setores

Entre os segmentos, o setor de serviços é o que reteve o maior número de empresas no vermelho em dezembro/2017, com 47,4% do total, seguido por empresas do comércio, com 43,1% de CNPJs negativados, e, na terceira posição, as indústrias, com 8,6%.

 

Segundo os economistas da Serasa Experian, a recuperação da economia em 2017 não foi suficiente para superar os impactos sobre a saúde financeira das empresas, causados pela longa e intensa recessão de 2015/16. Adicionalmente, as dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para as micro e pequenas empresas, prejudicam a gestão financeira das companhias. Tudo isto levou a inadimplência para patamares recordes no ano passado, sendo absolutamente necessários que processos de renegociação ocorram entre credores e devedores para que tais dívidas possam ser equacionadas e regularizadas.

 

Empresas podem negociar dívidas atrasadas pela internet

 

Para ajudar as empresas a saírem da inadimplência, a Serasa Experian disponibiliza o Serasa Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br), um serviço online para as companhias renegociarem suas dívidas atrasadas diretamente com os credores. Os responsáveis devem se cadastrar gratuitamente no site e acessar a página onde estarão relacionados os credores participantes com os quais a empresa possui alguma conta em aberto, que esteja na base de dados da Serasa. Ao clicar no nome do credor serão apresentadas as pendências e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat) para efetivar a renegociação. O cadastro também traz aos responsáveis o benefício de serem avisadas sobre a inclusão de novos débitos com os credores participantes.

 

Em 2017, o Serasa Recupera ajudou 40 mil companhias inadimplentes a quitarem débitos atrasados, fazendo com que R$ 55 milhões voltassem aos credores.

 

A ferramenta conta com mais de dois mil credores, de diversos portes e segmentos, e oferece um ambiente ágil e seguro para o fechamento de acordos. Com isso, mais devedores podem sair do vermelho e retomar o acesso ao crédito.

 

“Nosso objetivo com o Serasa Recupera PJ é reinserir essas empresas devedoras no mercado de crédito. Entendemos que este momento é propício para incentivar a aproximação de quem está devendo o seu credor, pois uma vez chegando a um acordo este último já tem um cliente recuperado para realização de futuros negócios”, diz o diretor de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Marcelo Leal.

VOLTAR IMPRIMIR