28 de Dezembro de 2008 - 15h:47

Tamanho do texto A - A+

Belo Horizonte e Vitória lideram ISS

Por: Gazeta On-line

Os municípios de Vitória e Belo Horizonte apresentaram a mais elevada taxa de crescimento de arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), em 2007 com taxas de 17,3% e 13,2% respectivamente. Os dados são da revista da Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançada pela empresa Aequus Consultoria lançada na semana passada.

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro obtiveram aumento de arrecadação de 12,9% e 12,1%, respectivamente. Na capital paulistana foram recursos adicionais de R$ 546,5 milhões, e na carioca, de R$ 213,5 milhões.

Desempenho

Segundo o economista e editor da revista, Alberto Borges, com valores arrecadados de ISS de R$ 12,77 bilhões, a Região Sudeste respondeu por 66,9% da arrecadação total do país, percentual que vem se mantendo nos últimos anos.

Nas cidades do interior, chamaram a atenção os desempenhos de Petrópolis (RJ), com taxa de variação de 67,1% e Campos dos Goytacazes, no mesmo Estado, com expansão de 45,5%. Dentre outros destaques, estão: Mauá (28,4%), São José dos Campos (24,8%), Cariacica (27,2%), Betim (26,9%) e Ribeirão das Neves (23,6%).

Inflação

Desde 2002, a arrecadação do ISS para o conjunto dos municípios brasileiros apresentou um desempenho considerado muito bom. O volume arrecadado em 2007 cresceu quase 13% acima da inflação oficial, totalizando R$ 19,09 bilhões, o que representa uma participação de 0,7% no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Para Borges, "a arrecadação do ISS é mais concentrada nos centros com economia mais dinâmica. A Região Sudeste responde por pouco mais de dois terços do total arrecadado pelos municípios brasileiros e o ranking das maiores receitas entre as cidades revela que as 15 maiores receitas com este tributo respondem por 54% no volume do imposto recolhido no país", ressaltou o economista.

O conjunto das capitais brasileiras concentrou, em 2007, 55% do volume arrecadado pelos municípios brasileiros, tendo esse valor correspondido a 17,5% da receita total desses centros administrativos estaduais. Atingiram níveis mais elevados em São Paulo (23,2%), Vitória (21,4%) e no Rio de Janeiro (20,8%).
VOLTAR IMPRIMIR